O impacto da diversidade, equidade e inclusão no futuro corporativo.
Acredito que o caminho para uma sociedade mais justa e igualitária passa, necessariamente, por iniciativas no mercado de trabalho que priorizem diversidade, equidade e inclusão. Por essa razão, acompanho com grande preocupação o movimento de gigantes dos Estados Unidos que estão reduzindo ou encerrando seus programas de DEI.
O que tenho observado é que essas organizações estão sendo pressionadas por grupos conservadores contrários à chamada “agenda woke”, que se refere não apenas ao apoio à DEI, mas também a programas voltados à justiça social e à desconstrução de normas sociais e culturais tradicionais. Em resumo, para as empresas que estão abandonando essa pauta, pode significar o fim da garantia de respeito, oportunidades e igualdade de direitos para determinados grupos.
Trago esse tema à discussão porque, em geral, práticas de empresas americanas com papel de liderança em indústrias e mercados tendem a ser vistas como tendência global e, consequentemente, podem ser replicadas com certa facilidade. Se sua organização estiver considerando aderir a esse retrocesso, compartilho aqui a visão de quem está profundamente envolvido no tema: DEI não é uma pauta fácil de ser extinta.
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Digo isso porque iniciativas de diversidade, equidade e inclusão vão muito além de metas corporativas. Elas são uma questão de humanidade, de valores éticos e de reconhecimento do direito de existir. Além disso, pessoas de diferentes gerações seguem engajadas no tema, escolhendo produtos, serviços, parcerias e oportunidades de trabalho com base nas boas práticas das companhias. Sem falar nos muitos acionistas que continuam valorizando e exigindo a manutenção de políticas de DEI.
Lucro e faturamento são essenciais para a sustentabilidade de um negócio, mas não são tudo. Uma equipe diversa, com diferentes desejos, necessidades, perspectivas e expectativas, tende a ser mais criativa e inovadora. Organizações que genuinamente valorizam e acolhem a singularidade do ser humano costumam ter equipes mais motivadas e engajadas. E esse é o cenário ideal para atrair e reter talentos, clientes e investidores.
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No entanto, não basta ter um processo seletivo focado em DEI. É fundamental que a organização esteja preparada para garantir que essas pessoas se sintam bem-vindas e verdadeiramente integradas. Isso inclui infraestrutura adequada, quando necessário, e ajustes na cultura corporativa, como treinamentos para a liderança e os demais membros da equipe, com o objetivo de eliminar vieses inconscientes.
Aos líderes que atribuem a falta de engajamento em programas de diversidade à suposta dificuldade de encontrar talentos diversos, afirmo que esse pensamento é equivocado. Todos os dias, profissionais de diferentes níveis hierárquicos ingressam no mercado com alguma lacuna de habilidade e conhecimento, mas com total disposição para evoluir por meio de planos de desenvolvimento.
O que me motiva é saber que muitas empresas, incluindo clientes da Mappit, continuam investindo e acreditando em processos seletivos afirmativos e diversos. Muitas organizações têm liderado movimentos sérios, e uma parcela significativa de líderes já compreendeu a importância do tema, posicionando-se espontaneamente como embaixadores da causa.
O mercado de trabalho não deveria ser apenas um meio de garantir sustento e conquistas materiais. Há espaço para que ele seja também um instrumento de realização e transformação de vidas.
Essa, sim, é uma prática a ser implementada e replicada em 2025 e nos anos que virão.
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