Assumindo a Responsabilidade da Liderança: Um Convite ao Crescimento Pessoal e Profissional
A liderança no mundo corporativo atual exige mais do que apenas ocupar um cargo de poder. Liderar é uma escolha consciente que envolve responsabilidade, empatia e o comprometimento em desenvolver e servir a equipe.
No entanto, muitos gestores enfrentam desafios para equilibrar a pressão por resultados e a necessidade de manter um ambiente de trabalho saudável.
Isso pode levar ao desenvolvimento de comportamentos tóxicos, que prejudicam tanto a equipe quanto o próprio líder.
A Liderança Como Escolha: Mais Que Um Cargo, Uma Missão
Assumir uma posição de liderança vai além de aceitar um cargo hierárquico. A liderança moderna demanda a habilidade de influenciar, orientar e desenvolver pessoas de forma humanizada, promovendo o crescimento de toda a equipe.
Jeff Schwartz, em seu artigo para a Deloitte Insights, destaca que os líderes de hoje precisam dominar tanto as habilidades tradicionais quanto as novas competências, como a capacidade de liderar em meio à ambiguidade e adaptar-se às mudanças tecnológicas rápidas.
O Perigo das Lideranças Tóxicas no Ambiente Corporativo
A pesquisa “Lideranças tóxicas e os impactos na cultura organizacional, clima e carreira do profissional”, realizada pela Talenses Executive, com o apoio da FGV – Fundação Getulio Vargas, revelou que 87% dos profissionais entrevistados já enfrentaram uma liderança tóxica.
Esse dado alarmante demonstra o quanto as más práticas de gestão podem minar a produtividade e o bem-estar das equipes. Além disso, 62% dos profissionais relataram que encerraram relações profissionais devido ao comportamento tóxico de seus líderes.
Esses dados refletem a importância de identificar e combater as práticas tóxicas no ambiente de trabalho. Comportamentos como intimidação, favoritismo e cobranças excessivas criam um clima de medo e desconfiança, que compromete o desempenho de todos.
Comportamentos Tóxicos em Gestores: Como Identificar e Evitar
Muitos líderes não foram preparados para lidar com os desafios emocionais e psicológicos que acompanham a liderança.
Em vez de receberem treinamento para o autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades socioemocionais, muitos gestores são formados apenas para focar em resultados.
Esse enfoque exclusivo em metas pode levar a comportamentos prejudiciais, que impactam negativamente a equipe e a própria organização.
Patricia Ansarah, do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP), em um webinar do C-Talks – websérie que promove diálogos e reflexões de temas factuais que envolvem o C-Level das organizações – sobre o tema, reforça que líderes tóxicos nem sempre têm intenções maliciosas.
Em muitos casos, esses comportamentos surgem de inseguranças e da falta de preparo emocional para a posição de liderança.
O Que é Segurança Psicológica no Trabalho?
A segurança psicológica é um conceito essencial no ambiente de trabalho moderno. Ela envolve a criação de um espaço onde os membros da equipe se sintam seguros para expressar ideias, fazer perguntas e divergir de maneira construtiva.
Marcelo Lopes Cardoso, fundador da Chie Integrates, explica também no C-Talks, que a segurança psicológica não se trata de criar um ambiente onde todos concordam, mas sim um local onde o diálogo é incentivado e respeitado, sem medo de represálias.
Estudos da Harvard Business Review confirmam que equipes com alta segurança psicológica são mais criativas, inovadoras e resilientes.

Desenvolvendo uma Liderança Inclusiva e Empática
A liderança inclusiva e empática é aquela que dá voz a todos os membros da equipe, respeitando suas particularidades e promovendo um ambiente de trabalho saudável. Isso não significa evitar conflitos, mas sim saber mediá-los de forma construtiva.
Um bom líder reconhece a importância de escutar e integrar as opiniões de todos, fomentando a colaboração e o desenvolvimento coletivo.
A empatia, uma habilidade muitas vezes subestimada, é crucial para a liderança moderna. Maren Hauptmann, em sua análise de liderança no século XXI, destaca que líderes precisam ser sensíveis às necessidades emocionais e profissionais de suas equipes, além de promoverem uma cultura de inclusão.
Quando a Liderança Não é o Caminho: Alternativas de Crescimento
Nem todos os profissionais estão prontos ou desejam seguir o caminho da liderança. Para esses casos, a Carreira em Y oferece uma alternativa interessante.
Nesse modelo, o profissional pode crescer dentro da organização sem assumir cargos de gestão, especializando-se tecnicamente em sua área. Assim, ele pode contribuir significativamente para a empresa, sem o ônus da liderança.
É importante que o gestor reconheça quando a liderança não é o seu caminho ideal e busque alternativas que se alinhem melhor ao seu perfil e às suas aspirações profissionais.
A Relação entre Liderança e Saúde Mental no Trabalho
Líderes desempenham um papel crucial na saúde mental de suas equipes. Gestores que promovem ambientes de trabalho seguros e colaborativos, ao invés de ambientes de estresse e competição excessiva, podem reduzir significativamente os níveis de ansiedade e burnout entre os funcionários.
A pesquisa de Schwartz e Roy revela que as expectativas sobre os líderes estão mudando, e aqueles que não se adaptarem podem sofrer com altos índices de rotatividade e baixa produtividade.
Conclusão: Liderar é Escolher Inspirar
Ser líder é uma responsabilidade que vai além de administrar uma equipe ou alcançar metas. É a escolha consciente de inspirar, desenvolver e criar um ambiente onde todos possam prosperar.
Liderar é saber que, em meio aos desafios diários, as soluções mais duradouras vêm da colaboração, empatia e respeito pelo outro.
A liderança que o mundo corporativo precisa hoje é aquela que promove o desenvolvimento humano, sem sacrificar a saúde mental e emocional das pessoas.
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