TG REPORT | T1 2024
Economia & Mercado de Trabalho
23.05.2024
“Crescimento no 1º trimestre, apesar de um cenário macro (BR e global) ainda desafiante”
O cenário macroeconômico
Um breve resumo do cenário nacional e internacional para apoiar suas reflexões sobre negócios, gestão e carreira.
IBC-Br +1,23%
Prévia do PIB para este ano, o IBC-Br registrou um crescimento de 1,23% na média móvel, entre dez/23 e fev/24. Segundo o Boletim Focus, a mediana das projeções do PIB para este ano subiu de 2,02% para 2,05%, e se mantém em 2% para os próximos 3 anos.
Inflação 3,93%
Apesar de uma alta de 0,16% em março, a inflação atingiu 3,93% no acumulado de 12 meses, sendo o menor patamar desde jun/23 (3,16%).
Taxa Selic 10,50%
O Banco Central/Copom reduziu o ritmo e cortou a taxa Selic em 0,25 p.p. (para 10,50%). Trata-se do 7º corte seguido, desde ago/23 e o menor índice desde fev/22.
Tragédia no Rio Grande do Sul x PIB
Análises preliminares de bancos e consultorias sinalizam para um impacto entre 0,3 e 0,4 p.p. no crescimento do PIB brasileiro em 2024. O Estado reponde por cerca de 6% do PIB e deverá sofrer impactos importantes na agropecuária (arroz, soja, trigo e carnes) e na indústria (calçados, móveis, metalurgia, máquinas e equipamentos e setor automotivo).
2023: dados para relembrar
A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, puxada especialmente pelo consumo das famílias e pelo agronegócio, que teve safra recorde de soja e milho. Por outro lado, os investimentos caíram 3% e o déficit fiscal (Governo) atingiu R$ 249 bilhões. O agronegócio respondeu por 49% das exportações brasileiras, dos quais 40% correspondem à soja.
O mercado de trabalho no T1/24
SALDO DE EMPREGOS + 34% YoY
O período produziu um saldo positivo de 719 mil empregos com carteira assinada (6.650 milhões de contratações contra 5.900 milhões de demissões).
Serviços em alta
O setor de serviços respondeu por 58% (419,2 mil) do saldo, seguido da indústria (22%) e construção civil (15%). Em serviços, destaque para os segmentos de educação, saúde, administração pública e serviços sociais.
Regiões de destaque na geração de empregos
- Sudeste (50% do total)
- Sul (27%)
- Centro-Oeste (14%)
Gênero e idade dos profissionais
55% do saldo foi ocupado por homens e 45% por mulheres; enquanto 51% destas posições foram preenchidas por jovens entre 18 e 24 anos e apenas 13,6% por profissionais entre 40 e 64 anos.
Recorde de geração de empregos em fev/24
Foram gerados 306,7 mil postos com carteira assinada, o melhor saldo desde fev/22 (350,2 mil)
Desemprego 7,9%
O que representa um aumento de 0,5 p.p. frente ao 4T/23. Trata-se da menor taxa de desocupação para o período (1T) desde 2014 (7,2%).
Ocupação x carteira assinada
O Brasil tem 100,2 milhões de pessoas “ocupadas”, das quais apenas 38 milhões possuem carteira de trabalho assinada (emprego formal)
O T1/24 no Talenses Group
Crescemos no T1/24!
- 16% x T1/23
- 12% x previsões de 2024
Destaque para 3 dos 5 negócios do Grupo
Segmentos que mais contrataram
Bens de consumo (alimentos, bebidas e cuidados pessoais)
Embalagens
Papel & celulose
Indústria siderúrgica
Serviços financeiros
Serviços profissionais
Chegamos a Campinas!
A operação, que antes era remota, agora conta com um escritório conduzido pelo Managing Partner Bruno Leão.
“O volume de entrada de negócios (posições) no T1/24 foi 35% superior ao trimestre anterior. Vale destacar que, após um ano e meio de forte retração na demanda, as áreas de TI tradicional e transformação digital (LandTech) voltaram a apresentar um crescimento de volume consistente, respondendo por 17% do total de posições originadas no trimestre. Crescemos e seguimos atendendo organizações de todo o Brasil a partir dos nossos escritórios de São Paulo, do Rio de Janeiro e, mais recentemente, de Campinas.”
Luiz Valente, CEO do Talenses Group
O que observar nos próximos meses
- Evolução da inflação e taxa de juros nos EUA, EU e China.
- Desdobramentos da corrida eleitoral nos EUA e na condução do apoio financeiro e militar americano aos conflitos na Ucrânia e Oriente Médio.
- Desaceleração da economia Chinesa frente à forte crise imobiliária, alta taxa de desemprego entre os jovens e a desaceleração econômica mundial que afeta as exportações do país. Índia, Filipinas e Indonésia podem crescer mais do que o país, em 2025.
- Impactos da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a inflação e os preços de alimentos.
- Divergências nas próximas cinco reuniões do Copom e o “início” da transição do comando do Banco Central do Brasil (teremos novas reduções na taxa de juros?).
- Nível de endividamento (déficit público) dos países em desenvolvimento, que se encontra no patamar mais alto desde 2000.